domingo, 7 de setembro de 2008

NEUSA

Confira no Link abaixo a opinião do professor Canadense JERRY STEINBERG, sobre “TER FILHOS PARA QUÊ?

Achei bastante interessante, reflexivo.


http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT357630-1666,00.html




PESQUISEI SOBRE "A CULTURA DE TER FILHOS" E FIZ RECORTES DE ALGUNS PARÁGRAFOS QUE JULGUEI IMPORTANTE PARA NOSSO TRABALHO .

RECORTES DE SITES:


Link: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=3319

Ter ou Não Ter Filhos?
:: Flávio Gikovate ::

Quando pensamos sobre o passado da nossa espécie, percebemos duas importantes características. A primeira: a reprodução era, como regra, uma manifestação indireta do nosso poderoso instinto sexual – e não da vontade de ser mãe! Com tanto desejo e com recursos anticoncepcionais tão pobres e pouco conhecidos, os casais já voltavam da lua-de-mel “grávidos”. A preocupação com o tema sempre foi muito maior do que a atual. As pessoas viam as mulheres que não engravidavam como problemáticas, detentoras de algum distúrbio.

A segunda característica se refere à função das crianças na vida familiar do passado. Todos festejavam o nascimento como uma importante conquista. Famílias numerosas podiam arar extensões maiores de terra, o que produzia maiores lucros. Além dos benefícios materiais, os pais contavam com outra vantagem: teriam amparo na velhice. Não havia dúvidas sobre o assunto.


E hoje? Por que ter filhos nestes dias tão cheios de contratempos e dificuldades? As razões que estiveram a favor da reprodução ao longo de séculos não existem mais: eles não cuidarão de nós na velhice e só alguns nos trarão benefício prático – é claro que existem exceções. Eles tendem a ser dependentes por tempo indeterminado, nos custam muito dinheiro e dificilmente poderão – ou acharão que devem – retribuir algo. Outra coisa: o sexo e a reprodução deixaram de ter a correspondência de antes.

Link: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3121402-EI8147,00-EUA+mulheres+escolhem+ter+filhos+mais+tarde.html

EUA: mulheres escolhem ter filhos mais tarde

Das mulheres entre os 40 e os 44 anos, 20% não têm filhos, o dobro do nível prevalecente 30 anos atrás, de acordo com o relatório. E as mulheres dessa faixa etária que têm filhos têm número de crianças menor do que em qualquer momento do passado - uma média de 1,9 filho, ante a média de 3,1 filhos que prevalecia em 1976.
As mulheres que têm educação avançada apresentam maior probabilidade de não ter filhos, de acordo com o estudo. Das mulheres entre os 40 e os 44 anos que têm diplomas de graduação ou avançados, 27% não têm filhos, ante apenas 18% para as mulheres que estudaram apenas até o segundo grau, de acordo com os dados

Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u347886.shtml

Cada vez mais casais decidem não ter filhos

FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, de 1996 para 2006, a porcentagem de casais sem filhos em relação ao total dos arranjos familiares cresceu de 13,1% para 15,6%.

No mesmo período, o percentual de casais com filhos caiu de 57,4% para 49,4%. Uma pesquisa do Datafolha divulgada no mês passado, na qual foram ouvidas 2.093 pessoas, também sugere a tendência: 14% dos entrevistados que se declararam casados afirmaram não ter filhos --em 1998, 10% haviam declarado o mesmo para o instituto.

Segundo a terapeuta familiar Magdalena Ramos, do Núcleo de Casal e Família da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a dificuldade de educar crianças na atualidade é um dos motivos que levam muitas mulheres a questionarem a vontade de engravidar.

"Cada vez mais as pessoas têm consciência do esforço que significa criar um filho, da dedicação e dos custos econômicos e emocionais envolvidos", diz.

Entre outras razões comuns para que muitos casais abdiquem da paternidade, Luci Mansur cita o desejo de se dedicar mais à relação conjugal, dúvidas sobre a capacidade de ser pai ou mãe, vontade de ter menor preocupação com questões financeiras e inquietações em relação à superpopulação e ao futuro do planeta.

Também há muitas mulheres que não chega

m a tomar uma decisão consciente sobre o tema: adiam a maternidade para se dedicar à carreira, por exemplo, até que chega uma hora em que fica mais difícil engravidar e desistem...”

Para Magdalena Ramos, apesar de haver cobrança em relação aos casais sem filhos, hoje há mais liberdade de escolha. "Nas gerações passadas, o filho fazia parte do 'pacote' do casamento. Se o casal não tinha, a primeira coisa que pensavam era que um dos dois tinha algum problema. Hoje, a cobrança não é tão marcante, apesar de a situação ainda gerar desconforto

Link:

http://www.vencer-rs.com.br/portal/fala-naldeia/artigos/mariliavelloso-brasileregioesmediadefilhos.htm

Brasil e Regiões: média de filhos por família e renda familiar per cápita

Marília M. Velloso


Mais uma contribuição para nosso trabalho:

Mais mães, menos filhos

Pesquisa mostra que progresso social reduz natalidade

BRUNO ROSA

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que o número de mulheres com filhos
passou de 49,32%, na década de 70, para 62,18%, em 2003. Por outro lado, o progresso social nos últimos trinta anos e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho diminui o número de filhos nas famílias. Passou de cinco, em média, por casal, para dois, nas últimas três décadas.


Fonte:
http://www.fgv.br/ibre/cps/pesquisas/impacto_2005/hc114.pdf


Projetando o número de filhos sobreviventes das idosas brasileiras entre 2000 e 2025.

Regiane L. de Carvalho Laura R. Wong

A família é uma importante instituição de apoio intergeracional, entretanto, diversas

mudanças em curso podem comprometer o funcionamento do tradicional contrato de

transferências entre as gerações. Uma dessas modificações refere-se à composição familiar, alterada pela diminuição do número médio de filhos, decorrente da redução generalizada da fecundidade. Paralelamente, o aumento da longevidade provoca o crescimento da população idosa. Essas modificações na composição familiar, juntamente com novos padrões de comportamento, suscitam dúvidas sobre como se desenvolverá a relação de cuidado entre pais idosos e seus filhos adultos, já que são os filhos quem potencialmente apoiariam os pais durante a velhice destes.

Taxa de Natalidade e de Mortalidade

Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.



A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/populacao_brasileira.htm





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