sábado, 25 de outubro de 2008
SER MÃE
----- SER MÃE: Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em começar uma família'. 'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?' 'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro. 'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .' Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável. Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante. Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma boa escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem. Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro. Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe. Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles. Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra. O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas. Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados. Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos. Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos. 'Você jamais se arrependerá', digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado que é ser Mãe.
COM LICENÇA EU SOU PAI
Achei bastante interessante esta matéria, pois sempre pensamos primeiro nas mães e pouco envolvemos os pais nesta dicussao.
Rede de Homens pela Equidade de Gênero lança campanha “Dá licença, eu sou pai!”
Desde agosto, a Rede de Homens pela Equidade de Gênero está lançando em cinco capitais brasileiras a campanha "Dá licença, eu sou pai!". A iniciativa tem como objetivo estimular os homens a exercerem o direito de cuidar, solicitando a Licença Paternidade em caso de nascimento ou adoção de um filho, assim como, promover uma mobilização pública em prol da ampliação do período, de cinco dias para pelo menos um mês, conforme prevê projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados. Além de veiculação de peças de comunicação, estão previstas audiências públicas, que reunirão parlamentares, representantes do poder público e de movimentos sociais para debater o assunto. As cidades envolvidas diretamente na ação são: Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre.
Sobre o direito - Para ter acesso a Licença Paternidade basta que o trabalhador, empregado com carteira assinada, notifique o empregador sobre o nascimento/adoção de seu filho. O empregador não pode negar a licença, pois a não concessão do direito pode implicar em reclamações trabalhistas. "Este é, principalmente, um direito da criança, de ter o pai e a mãe ao seu lado nestes momentos tão importantes de acolhida, seja pelo nascimento ou pela adoção", avalia Jorge Lira, integrante da Rede Brasileira de Homens pela Equidade de Gênero e coordenador do Instituto Papai.
A contagem da licença-paternidade deve se iniciar em dia útil a partir da data do nascimento/adoção da criança. Dia útil porque é uma licença remunerada, na qual o empregado poderá faltar ao trabalho sem implicações trabalhistas, conforme determina o artigo 473, III da CLT.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
DIFENTES PAPEIS DA MULHER, MÃE, MULHER PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE NAS ULTIMAS 6 DECADAS
CRITÉRIOS NA ESCOLHA PELA MATERNIDADE
sábado, 11 de outubro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
QUEM SOMOS!!!
Somos brilhantes alunas de Pedagogia do PEAD da UFRGS que pretendem elaborar um ótimo trabalho para adisciplina de Pisicologia postando neste blog suas pesquisas e descobertas sobre o tema escolhido: A CULTURA SE TER FILHOS
SANDRA
Mas se formos analizar com mais afinco, iremos descobrir, com certezas muito mais respostas.
" Cedo ou tarde o instinto materno acontece. Isto pode acontecer no auge da das possibilidades biologicas ou ser postergado por causa de trabalho e sucesso profissional, mas também não sao mais raras aquelas que não tem nenhum desejo de ser mãe."(ABDELMASSIH,Roger,2007)
A partir daqui, irei adiante, vou ler e informar-me mais seriamente, pois também as vezes fico a me perguntar:-Porque temos filhos???
NEUSA
Achei bastante interessante, reflexivo.
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT357630-1666,00.html
PESQUISEI SOBRE "A CULTURA DE TER FILHOS" E FIZ RECORTES DE ALGUNS PARÁGRAFOS QUE JULGUEI IMPORTANTE PARA NOSSO TRABALHO .
RECORTES DE SITES:
|
Link: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=3319
Ter ou Não Ter Filhos?
:: Flávio Gikovate ::
Quando pensamos sobre o passado da nossa espécie, percebemos duas importantes características. A primeira: a reprodução era, como regra, uma manifestação indireta do nosso poderoso instinto sexual – e não da vontade de ser mãe! Com tanto desejo e com recursos anticoncepcionais tão pobres e pouco conhecidos, os casais já voltavam da lua-de-mel “grávidos”. A preocupação com o tema sempre foi muito maior do que a atual. As pessoas viam as mulheres que não engravidavam como problemáticas, detentoras de algum distúrbio.
A segunda característica se refere à função das crianças na vida familiar do passado. Todos festejavam o nascimento como uma importante conquista. Famílias numerosas podiam arar extensões maiores de terra, o que produzia maiores lucros. Além dos benefícios materiais, os pais contavam com outra vantagem: teriam amparo na velhice. Não havia dúvidas sobre o assunto.
E hoje? Por que ter filhos nestes dias tão cheios de contratempos e dificuldades? As razões que estiveram a favor da reprodução ao longo de séculos não existem mais: eles não cuidarão de nós na velhice e só alguns nos trarão benefício prático – é claro que existem exceções. Eles tendem a ser dependentes por tempo indeterminado, nos custam muito dinheiro e dificilmente poderão – ou acharão que devem – retribuir algo. Outra coisa: o sexo e a reprodução deixaram de ter a correspondência de antes.
EUA: mulheres escolhem ter filhos mais tarde
Das mulheres entre os 40 e os 44 anos, 20% não têm filhos, o dobro do nível prevalecente 30 anos atrás, de acordo com o relatório. E as mulheres dessa faixa etária que têm filhos têm número de crianças menor do que em qualquer momento do passado - uma média de 1,9 filho, ante a média de 3,1 filhos que prevalecia em 1976.
As mulheres que têm educação avançada apresentam maior probabilidade de não ter filhos, de acordo com o estudo. Das mulheres entre os 40 e os 44 anos que têm diplomas de graduação ou avançados, 27% não têm filhos, ante apenas 18% para as mulheres que estudaram apenas até o segundo grau, de acordo com os dados
Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u347886.shtml
Cada vez mais casais decidem não ter filhos
FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, de 1996 para
No mesmo período, o percentual de casais com filhos caiu de 57,4% para 49,4%. Uma pesquisa do Datafolha divulgada no mês passado, na qual foram ouvidas 2.093 pessoas, também sugere a tendência: 14% dos entrevistados que se declararam casados afirmaram não ter filhos --em 1998, 10% haviam declarado o mesmo para o instituto.
Segundo a terapeuta familiar Magdalena Ramos, do Núcleo de Casal e Família da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a dificuldade de educar crianças na atualidade é um dos motivos que levam muitas mulheres a questionarem a vontade de engravidar.
"Cada vez mais as pessoas têm consciência do esforço que significa criar um filho, da dedicação e dos custos econômicos e emocionais envolvidos", diz.
Entre outras razões comuns para que muitos casais abdiquem da paternidade, Luci Mansur cita o desejo de se dedicar mais à relação conjugal, dúvidas sobre a capacidade de ser pai ou mãe, vontade de ter menor preocupação com questões financeiras e inquietações em relação à superpopulação e ao futuro do planeta.
Também há muitas mulheres que não chega
m a tomar uma decisão consciente sobre o tema: adiam a maternidade para se dedicar à carreira, por exemplo, até que chega uma hora em que fica mais difícil engravidar e desistem...”
Para Magdalena Ramos, apesar de haver cobrança em relação aos casais sem filhos, hoje há mais liberdade de escolha. "Nas gerações passadas, o filho fazia parte do 'pacote' do casamento. Se o casal não tinha, a primeira coisa que pensavam era que um dos dois tinha algum problema. Hoje, a cobrança não é tão marcante, apesar de a situação ainda gerar desconforto
Link:Brasil e Regiões: média de filhos por família e renda familiar per cápita
Marília M. Velloso
Mais uma contribuição para nosso trabalho:
Mais mães, menos filhos
Pesquisa mostra que progresso social reduz natalidade
BRUNO ROSA
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que o número de mulheres com filhos
passou de 49,32%, na década de 70, para 62,18%, em 2003. Por outro lado, o progresso social nos últimos trinta anos e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho diminui o número de filhos nas famílias. Passou de cinco, em média, por casal, para dois, nas últimas três décadas.
Fonte: http://www.fgv.br/ibre/cps/pesquisas/impacto_2005/hc114.pdf
Projetando o número de filhos sobreviventes das idosas brasileiras entre 2000 e 2025. ∗
Regiane L. de Carvalho ♣ Laura R. Wong♦
A família é uma importante instituição de apoio intergeracional, entretanto, diversas
mudanças em curso podem comprometer o funcionamento do tradicional contrato de
transferências entre as gerações. Uma dessas modificações refere-se à composição familiar, alterada pela diminuição do número médio de filhos, decorrente da redução generalizada da fecundidade. Paralelamente, o aumento da longevidade provoca o crescimento da população idosa. Essas modificações na composição familiar, juntamente com novos padrões de comportamento, suscitam dúvidas sobre como se desenvolverá a relação de cuidado entre pais idosos e seus filhos adultos, já que são os filhos quem potencialmente apoiariam os pais durante a velhice destes.
Taxa de Natalidade e de Mortalidade
Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de
A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/populacao_brasileira.htm
ANGÉLICA
http://anoivaneurotica.blogspot.com/2008/02/sobre-ter-ou-no-ter-filhos.html
http://www.monergismo.com/textos/familia_casamento/cultura-anti-filhos_jared-vallorani.pdf
http://cejunior.com/2008/08/03/40-motivos-para-nao-ter-filhos/
http://www.destaquesp.com/index.php/Comportamento/Mulher/ter-ou-nao-ter-filhos.html
http://www.portalaz.com.br/noticias/geral/119637/16
ZILMA VITÓRIA
(poema escrito por zilma vitória)
Meninas desculpem ter me ausentado pois não lembrava mais como entrar no blog. Aqui vai um texto que elaborei sobre algumas leituras que fiz na semana, espero que contemple nosso trabalho de alguma forma.